Fotografia das férias , uma das idas à praçinhaO tempo que passou desde que postei aqui qualquer coisa , já foi algum .
E eu começo a ressentir-me por não ter vontade de escrever com frequência , como sucedia antigamente.
Com o início das actividades intra e extra escolares, o tempo escasseia para o lazer e para a futilidade que se torna , a pouco e pouco , sentar-me em frente desta máquina para não fazer nada de útil .
E eis que tu invades delicadamente a minha consciência . Fraquejo e cedo às lágrimas mais vezes, pois as saudades apertam, e sufocam, e doem.
A falta que fazes é indescritível e talvez seja por essa razão que me sinto mais vulnerável. Ainda assim, faço-me forte para o mundo e para as gentes, sejam elas quais forem, cada vez que me perguntam como estás, e quando voltas, e se estou a encarar bem a tua ausência.
Fujo do assunto para não se notarem os olhos marejados de saudade e apertos no peito.
E para parar de pensar no perigo diário que enfrentas , nos desafios e barreiras que ultrapassas, e no sacrifício que aceitas para nos fazeres felizes.
Porém , quando saio da rua e encontro a casa vazia , não estando lá ninguém para me abraçar, dizer o habitual e me reconfortar, sento-me no chão enquanto olho em meu redor, um redor cheio de marcas e sinais teus.
Quando ninguém vê, choro. E peço-te que voltes.
Ouves-me ? #
Um Beijo
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