Agora somos cronistas. Das horas que passam, pesadas; dos dias que ainda não correram, velozes. Somos cronistas do estado da nação a que nos confinamos vezes sem conta, essa polémica anarquia de latitudes longitudinais, esse ponto do tempo em que a cumplicidade se desdobra, múltipla de si mesma. Agora somos cronistas cibernéticos, quando não o podemos ser numa roda acesa de partilhas fisicamente presentes. Agora gravamo-nos, guardamo-nos, trocamos letras soltas e descodificadas dos seus zeros e uns originais.
E assim vamos crescendo, despreocupados. O âmago do que agora existe não precisa de explicações maiores. Somos, ponto final.
E assim vamos crescendo, despreocupados. O âmago do que agora existe não precisa de explicações maiores. Somos, ponto final.
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