domingo, 11 de dezembro de 2011
"Se eu soubesse"
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Fora de ordem (7)
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Fora de ordem (6)
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Fora de ordem (5)
That thrills and delights me,
Oh no. It's just the nearness of you.
It isn't your sweet conversation
That brings this sensation,
Oh no. It's just the nearness of you.
When you're in my arms
And I feel you so close to me
Then, all my wildest dreams... they come true.
I need no soft lights to enchant me
If you will only grant me
The right to hold you ever so tight
And to feel in the night the nearness of you.
The nearness of you
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
You pour your heart into something, ...
... something unprecise.
... something crazy!
And then you wait.
You wait on that dream, that little something.
That's all. Wait.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Fora de ordem (3)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Não se dão beijinhos aos anjos
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
"You're ablaze in beauty! Yes. Yes. Yes."
You're ablaze in beauty! A Tua beleza é um fogo ardente.
You're ablaze in beauty! A Tua beleza é uma luz brilhante e extasiante.
You're ablaze in beauty! O Teu intenso brilho reflectido torna belo quem a Ti se dobra.
Yes. Yes. Yes. Amén. Amén. Amén.
domingo, 20 de novembro de 2011
Fora de ordem (2)
Ainda fico abismada com a imensidão Dele, mesmo depois deste nove anos de convivência e conhecimento. Para mim, a Sua constância ainda é incrível, a Sua fidelidade, a Sua majestade. Ainda me surpreendo tremendamente com as coisas que Ele permite que me aconteçam. Depois ouço "tenho orado por ti", das bocas, dos olhos, dos gestos daqueles que me amam; e subitamente, um click facilitador: compreendo.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Fora de ordem
Este blog tem 5 anos.
domingo, 16 de outubro de 2011
"Não és assim tão importante..."
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Próximos capítulos
Verão '11 – HomensVerão '11 – Terras quentesNão se dão beijinhos aos anjos“Não és assim tão importante...”O prometido não é de vidro“You're ablaze in beauty. Yes. Yes. Yes.”
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Verão '11 - Adolescentes
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Verão '11 - Palavra
"Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos (...). Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são (...)"I Coríntios 1:21-24; 27-28
sábado, 10 de setembro de 2011
Verão '11 - Amor
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Pessoas
segunda-feira, 27 de junho de 2011
"We'll see..."
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Sono
segunda-feira, 20 de junho de 2011
VIAGEM
sábado, 18 de junho de 2011
Novo
A novidade tem um cheiro bom, uma cor bonita, um sabor em tudo viciante. Todo o novo mitiga o que já passou, e faz sonhar com futuros que se renovam, nunca se fazendo, portanto, velhos. A novidade, delícia, palpita no meio do estômago e acelera o correr do sangue pelo corpo inteiro. E essa energia constante não fatiga, antes sabe bem. Porém, uma coisa se desconhece acerca desta tão afamada: há que buscá-la. Há que buscá-la em todo o tempo, desenlear os segredos que fazem o que é novo ser assim tão especial.
“Ei ei ei novidadi! Ei ei ei ah
Ei ei ei novidadi, ye! Ei ei ei ah”
domingo, 12 de junho de 2011
Os dois
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Fidelidade
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Faltam:
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Facto.
sábado, 14 de maio de 2011
Marcos 8:34b
segunda-feira, 2 de maio de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Entranhas expostas
Tenho sempre muito medo que as minhas faltas e falhas hajam como um repelente para ti. Tenho medo que mudes, que depois de tantas horas de separação o teu riso não seja mais o mesmo, nem a tua voz, nem o teu íntimo. Também tenho medo do esquecimento, da inconsistência, das deformações mnésicas. Tenho medo que me aches inquisidora e que, portanto, nada partilhes. Tenho medo que me deixes para trás. Que me excluas da roda da tua existência. Receio que espalhes pelo vento os secretos segredos que deixei contigo.
E depois concluo que o que tenho, na verdade, é muito medo de mim.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Resposta: sim.
sábado, 2 de abril de 2011
Casa.
A casa é um reflexo de quem a habita e das suas preocupações. Um dos meus maiores sonhos é ter uma casa, todos quantos me conhecem de verdade o sabem bem. Sonho com ela dia e noite, e apesar da incerteza que circunda este sonho, e de como ele se elabora com alguma volatilidade, há coisas tremendamente definidas no que à minha casa concerne:
- Terá as portas escancaradas. “Se vens por bem, fica.”
- Se for possível, não terá televisão. Se tiver televisão, será pequena e não estará no centro da sala.
- Sítio não faltará para, quem quiser, se sentar. As melhores conversas são tidas quando se está confortável.
- Terá um armário especial de “Coisas para visitas inesperadas”. Coisas sem as quais ninguém passa quando fica fora da sua casa (escovas de dentes, roupa interior, pijamas…)
- Os sapatos que andam na rua ficarão à porta; dentro de casa, só meias e chinelos. (se viver em África, nem serão precisas meias).
- Tentarei sempre evitar formalidades. “Não faças/tenhas cerimónias” – sempre gostei tanto desta frase, e ainda mais quando é realmente aplicada.
- E no dia em que tudo “estiver pronto” farei uma festa com cânticos e louvores e muitos risos; para acolher os meus e com eles partilhar tamanha concretização.
Anseio pela minha casa, e pelo reflexo que ela será dos meus propósitos; desejo que ela seja usada para Ele fazer o que Lhe aprouver. Entretanto, espero; enquanto isso, escrevo para me não esquecer, e sonho mais um bocadinho.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Romanos 12:15 (*)
Não custa confortar um amigo, um irmão. Basta (1) ter compaixão dele – sofrer com ele, como se estivéssemos em o coração dele; (2) dizer aquilo que Deus nos sussurra ao ouvido; (3) dizer aquilo que gostaríamos de ouvir, que nos aqueceria o coração de tal maneira que fizesse tudo o que fosse mau derreter-se e evaporar-se.
Não custa nada confortar um amigo, um irmão. Basta (1) amar.
(*) link
domingo, 27 de março de 2011
Ontem.
Hoje é sábado, e por esse mundo fora brinca-se à Hora do Planeta. Tal “jogo” consiste em deixar a Terra respirar durante uma hora, tendo toas as luzes e energia eléctrica apagadas. Parece que o ambiente interessa muito aqui em casa, porque aderimos (quase) massivamente. À semelhança do que acontecia no tempo das lareiras, a maioria de nós está reunido onde existe a maior quantidade de luz, pelo que rimos e brincamos e contamos histórias e conversas sem parar, porque é assim que o tempo passa de forma mais deliciosa.
Num desses momentos o meu irmão lembra-se de partilhar um poema que tinha lido, aleatoriamente, no livro de português, durante uma actividade aborrecida. Antes de o ler, introduziu: “depois de ler isto quase chorei!”. Passo a copiá-lo:
“na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.”
José Luís Peixoto, 2007
Depois de ele o ter lido e olhado em volta, também quase chorei. Não sei se pelo facto de me ter identificado profundamente, não sei se pela tremenda sensibilidade dele, não sei se pela saudade que chegou do futuro quando estivermos (momentaneamente) apartados; mas quase chorei.
“Seremos sempre cinco.”
Amén.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Bênçãos sem fim (ou: receita para ultrapassar os dias difíceis)

Há ainda muito que crescer, muito que caminhar, e muitas pessoas por conhecer. Mas há uma certeza funda de que eu já encontrei as melhores amigas que algum dia julguei encontrar. Se me precipito ou escrevo um facto, o tempo o dirá. Por agora, o meu coração crê nisto com todas as forças que tem. E eu não cesso de Lhe agradecer por cada uma delas, pelas cores com que pintam os meus dias, pelo desafio que é chegar-lhes aos calcanhares; pela maneira como irradiam os meus dias sombrios, mesmo que nada digam. Existem, e já é o bastante ♥
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Marcel Moldovan
Chama-se Marcel, tem apenas 4 dentes no maxilar superior e um filho. Também tem uma dívida de € 1820, por não pagar a renda de casa, uma fotografia corroída pelo muito sujo e parco tempo, olhos que se humilham a cada palavra e revistas (que nada interessam) para vender.
Interpelou-me e incitou-me a comprar uma daquelas. Disse-lhe que não queria e que não trazia dinheiro. Continuou a insistir, dizendo que não era isso que queria, uma vez que o filho precisava de um leite. Felizmente trazia um pacote na carteira e podia ajudar: sorri de contentamento e estendi-lho; exasperado esbracejou “NÃO!”, não era nada daquilo, recolhi-me envergonhada. O filho estava doente e precisava de um leite medicinal cuja embalagem (mais pequena) custa € 9.
O que é que eu faço? O que é que eu faço com o mundo, com a emigração, com a pobreza? O que é que eu faço com esta culpa, com este aperto, com esta coisa que me come por dentro e faz chorar? O que é que eu faço com o Marcel, com o filho, com as rendas, com o mau cheiro, com os seus poucos dentes, com a sua fome? Oh Deus!!!, o que é que eu faço? “Se me ajudas Deus ajuda a tua família!” – ralhei-lhe tanto por ter proferido tal chantagem! “Não é pelas obras!!!”, clamei com palavras que não estas.
Conversamos à chuva durante alguns momentos e no final fiquei com a sua morada, os registos das dívidas, o NIB e o contacto da senhoria. Despedi-me do Marcel e recolhi-me para a turbulência da minha alma. E agora? O que é que eu faço.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Reabilitação
Faltam exactamente quatro minutos para terminar um desafio que aceitei, sem pensar muito no assunto, há uma semana atrás: ficar sete dias sem frequentar quaisquer redes sociais. O pensamento que me assola é: posso prolongar o dito cujo por mais sete dias? É que esta relação com o facebook e sites afins é uma canseira e um malefício para a saúde mental.
Durante esta semana passei menos tempo no computador, deitei-me mais cedo todos os dias, concentrei-me mais nas conversas com as pessoas enquanto estava na internet, só recebi informações importantes (acerca dos amigos, seus pensares e sentires, etc.), aprofundei a leitura acerca de assuntos que considero importantes mas que “nunca tenho tempo para ler” e desliguei-me da ânsia de “partilhar” ou “gostar”, embora às vezes tivesse imensa vontade.
(o desafio já terminou há três minutos)
Se prosseguir fiel ao combinado fosse demasiado difícil, era-nos sugerida a leitura dos capítulos cinco, seis e sete do livro de Marcos. Não os li. Porém, não voltarei ao facebook sem os ler.
(o desafio já terminou há sete minutos)
Está tarde, não é? Talvez guarde para amanhã a visita ao facebook que podia fazer hoje.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Vida em abundância.
“Porque vale mais um dia nos Teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade. Porque o Senhor Deus é um sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na rectidão. Senhor dos Exércitos, bem-aventurado o homem que em Ti põe a sua confiança.” (Salmos 84:10-12)
Foi um fim-de-semana atulhado das coisas Dele, só para Ele, para trás e para diante com apenas um propósito e nada mais em mente: o trabalho do Pai. E eu podia viver assim todos os dias, sem pensar em mais nada, sem me ocupar com outra qualquer coisa; apenas embebida na Sua Palavra, estudando e dissecando o mais que posso; apenas servindo em perfeita comunhão com os que me acompanham nesta louca jornada; apenas orando e reflectindo na Sua assombrosa perfeição.
Não há nada melhor; nada.
(Ao som de clicar aqui)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Velhinhos
Sabendo Deus que tenho vindo a debater-me com estes pensamentos desde o início da semana, pôs-me a ler o livro “Às dez a porta fecha”, da Alice Vieira, que é, nada mais nada menos, sobre velhinhos. Uma história deliciosa que me faz procurar as coisas lindas em todos os velhinhos, não só naqueles que me são próximos. Eis o meu capítulo preferido até agora, o décimo sétimo. Para desfrutar (:
" Acordara maldiposta nessa manhã. Nada de especial, apenas uma noite cheia de sonhos que logo esqueceu, mas a deixaram cansada mal abriu os olhos.
Quando ainda andava no liceu acontecia-lhe muito isso. Quando acordava de repente, mesmo em cima da hora de se levantar, sem tempo para ficar no quentinho da cama, entre o sono e o despertar, pensando no dia que se estendia à sua frente, a cabeça doía-lhe, assim como se não tivesse descansado o tempo suficiente. Um dia falara nisso à Odete, que suspirou e disse:
- Isso passa-te quando arranjares um namorado.
A Odete só pensava em namorados. E suspirava muito por tudo e por nada, sobretudo por nada, que é sempre a razão mais forte para as pessoas suspirarem. Sentava-se muito direita na carteira, e suspirava. As carteiras eram de madeira muito escura e estavam cheias de inscrições de muitas
outras que, durante anos a fio, por lá tinham passado, quem sabe se também a suspirar como a Odete. Coraçõezinhos atravessados por setas, números de telefone, quadras de pé quebrado e rima desajeitada, particípios passados de verbos ingleses, fórmulas de química e, evidentemente, os nomes daqueles por quem, em cada semana, elas morriam de amor.
Lembra-se que um dia a Adélia colara na carteira duas fotografias do Antero, e fora o fim do mundo.
- Quem é esse homem, menina n.º 1? – perguntava a reitora, ali chamada de urgência pela Dona Celeste.
- Isto… isto… isto não é nenhum homem… - gaguejava a Adélia.
- Ora essa! Se calhar é uma mulher, não? – gritava a reitora, os olhos esbugalhados sobre a cara do Antero, que lhe sorria da fotografia, com aquele ar apalermado que Deus lhe dera, e de que a Adélia e a mãe tanto gostavam.
- Não é isso… é que… é que…
- “É que… é que…”, desembuche, menina, até parece um disco rachado!
- Aquele é o Antero – disse, por fim, a Adélia.
A reitora inclinou-se mais sobre as fotografias, o sorriso do Antero cada vez mais palerma, mirou e remirou e disse:
- Não me queira tomar por parva, menina n.º 1! O Antero de Quental tinha barba, olhar nobre e austero…
A reitora era conhecida pelos grandes discursos que fazia, fosse em que ocasião fosse. Por isso, para lhe cortar a inflamação oratória que ameaçava despontar perigosamente, a Doninha disse:
- O Antero de Quental talvez. Mas esse é o Antero da Adélia. É o namorado dela.
Foi como se de repente um raio tivesse caído naquela sala.
- Namorado?! Mas qual namorado?! Vocês têm lá idade para namorar! Saio daqui e vou já telefonar à sua mãe a contar tudo. TUDO! A pobre senhora descansada em casa, e a menina a encontrar-se às escondidas com esse… com esse… com esse indivíduo de ar mais que suspeito!
Ainda hoje a Dona Madalena sorri quando pensa nisso, e no riso de todas nessa altura – menos da Lucília, que conseguia sempre ouvir tudo com o ar mais sério e tranquilo deste mundo, assim como se fosse apenas espectadora de um filme que nem sequer a interessava por aí além.
- A minha mãe sabe – murmurou a Adélia.
- Ela vai casar com ele assim que acabar o quinto ano – disse a Doninha.
- Ele vem buscá-la todos os dias ao liceu – disse a Odete, que só pensava em poder arranjar um namorado igual àquele.
Ou igual a outro qualquer.
Mas tinham sido emoções a mais: a reitora deu meia volta e, sem discursos, saiu da sala. A Dona Celeste queixou-se então de súbitas enxaquecas (ela dizia sempre “cefaleias”), e disse que não estava boa para dar aula de substituição, e a Adélia olhava para a carteira, sem saber o que fazer às fotografias do Antero.
Dona Madalena sorri sempre que se recorda desta história. Um dia tem a certeza que a Adélia e o Antero irão visitá-la à Casa da Chaminé, rodeados de filhos e netos.
Isto, evidentemente, se a Adélia tiver casado com o Antero."
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Se eu fosse a J. K. Rowling (ou, Esta madrugada escrevi assim (10))
Aquele-cujo-nome-não-deve-ser-pronunciado fez aquilo-sobre-o-qual-não-se-deve-divagar no dia-que-não-deve-ser-mencionado; tal teve um efeito-que-não-deve-ser-descrito-nem-quantificado e por isso encontro-me num estado-que-não-devia-ser-permitido-percepcionar.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Presentear.
As voltas dadas dentro da cabeça são inúmeras: o quê? De que forma? Com que palavras? Passam-se horas quase infinitas neste deambular de pensamentos, sendo isto propício ao descontrolo, uma vez que as melhores ideias só surgem quando me recosto no leito para dormir. De tanto magicar, o coração agita-se mais do que devia e só uma coisa subsiste: a tremenda vontade de pular da cama e colocar tudo em prática, já!
Inusitadamente, a pergunta instala-se: para quê tudo isto? Há uma obrigação subjacente ao dia? Há um complexo de culpa que me impele ao gasto dos tostões? Será, por sua vez, uma necessidade de reciprocidade como tantas vezes estudei? (não fossem isto retóricas e teriam uma resposta assertivamente negativa.)
Isto tudo passará, é um facto; mas só depois de nós passarmos também. Enquanto vivermos neste corpo, o júbilo da celebração tomará conta do nosso pensamento, e a premência de presentear terá o seu fundamento nisso mesmo: no gozo que é lembrar que, além de caminharmos lado a lado, caminhamos com Jesus à frente, que é a única caminhada que vale a pena.
(Minha querida Meg, parabéns. De todo o coração ♥ )
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Consciência
As saudades antecipam-se,
Os olhos marejados adiantam-se,
O coração bate descompassado, sentido a falta do que ainda está aqui…
Tanto que ainda não vi, não li, não visitei, não ouvi, não conheci.
Embrulhe tudo por favor, é para levar; já cá devia ter vindo ontem!...
Um aperto, uma lágrima, e canções saudosistas.
A roda da vida voltou a rodar.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Salmos 63:1-8
♥
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Ventania.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Constantes.
Não sei explicar muito bem porque é que sinto que a citação e a música abaixo apresentadas combinam lindamente uma com a outra. Liberdade combina com auto-domínio, êxtase combina com paciência, “mera água-com-açúcar” combina com “puro mel”, e tudo isto faz parte do que em mim marina neste início de ano.
“A felicidade que Deus designa para as suas criaturas superiores é a felicidade de serem unidas livre e voluntariamente com Ele e umas com as outras num êxtase de amor e prazer, que faz o amor mais arrebatador entre um homem e uma mulher parecer mera água-com-açúcar. E, para tanto, eles têm de ser livres”. (C. S. Lewis)
Eu não seria a mesma sem as minhas dicotomias, certamente.