sexta-feira, 7 de setembro de 2007



Piquenique à luz do Pôr do Sol. Água de Madeiros. Acampamento de Jovens 2007.





Desperto. Abro os olhos, ergo-me e desço da cama.
Calço os chinelos, lavo a cara. Bebo água.
Não me sinto nos meus dias.
Sei que dormi muito e bem, que sonhei sonhos com muitos sorrisos (e risos), que fui acordada em tempo incerto e inoportuno, e que iniciei a minha actividade rotineira.
O que há então, de errado em tudo isto?

O que sinto assemelha-se a um cordel de linho, que após enrolado meticulosa e cautelosamente em volta do meu peito, aperta; aperta suavemente (no inicio do seu exercício) e depois, como que não quer a coisa, vai aumentando o seu grau de intensidade e vigor, até eu não poder suportar mais este peito tão apertado.

Recordo-me então, das peripécias deste verão, das aventuras, das novas experiências, das amizades e partilhas, mas sobretudo, dos momentos de aprendizagem intensa e extrema. Recordo-me de cada “professor” e do Maior de todos eles, que tudo providencia.

E finalmente, percebo o que é que tanto me incomoda nesta manhã.

São as saudades.






(escrito mesmo agora)








Um beijinho*