sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Uma fotografia por dia* nem sabe o bem que lhe fazia (2)

Funciona assim: a Selma sorteia uma cor no seu cantinho, e durante a semana fotografam-se pormenores com essa cor. A desta semana foi o laranja, e confesso que não consegui tirar fotografias todos os dias; para este desafio, apenas terça e quinta-feira foram úteis. Estes olhos viram assim:
Terça-feira

Quinta-feira (por segunda)
Quinta-feira (por quarta)

Quinta-feira

Quinta-feira (por hoje, sexta)

A cor da próxima semana ainda não foi sorteada; é esperar (:
Quem quiser alinhar não se acanhe, ter uma Color Week (nome original) "é de grátis".

Um beijinho*

*útil

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ali em baixo...

... estão as actualizações todas.

Acho que por hoje já é suficiente (:
Bom início de semana*

Uma fotografia por dia* nem sabe o bem que lhe fazia!

Funciona assim: a Selma sorteia uma cor no seu cantinho, e durante a semana fotografam-se pormenores com essa cor. A da semana passada foi o verde, e foi difícil resistir às paisagens e casacos verdes que povoam os meus caminhos habituais. Estes olhos viram assim:

Segunda-Feira

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira
A cor desta semana já saiu, laranja!
Quem quiser alinhar não se acanhe, ter uma Color Week (nome original) “é de grátis”.

Um beijinho*

*útil

Nove factos: três mentiras, seis verdades

Desta vez, quem lançou a batata quente foi a Fagottina.

Eu respondo assim:

1- Aproprio-me das expressões das pessoas de quem mais gosto.
2- Vivi quatro anos numa ilha.
3- Tenho um problema crónico no estômago.
4- Os meus desportos favoritos são observar e inventar palavras.
5- Tenho apetência para a pintura desde pequena.
6- É recorrente fazer barulhos estranhos quando estou distraída e quando durmo.
7- No que toca a bijutaria, adoro colares.
8- O que mais gosto na praia é ficar a jiboiar na toalha.
9- Se pudesse, só tinha vestidos no armário.


Passo o desafio a quem achou piada. Eu não sou boa no que toca a inventar mentiras, suponho que seja fácil adivinhá-las q:

Um beijinho*

Oito sonhos

Há já algum tempo que a Selma me lançou o seguinte desafio:

Ponto Cinco:

1. Escrever uma lista com 8 coisas que sonho fazer ou com as quais sonhe
2. Convidar 8 bloguistas a responder ao mesmo
3. Comentar no blog de quem partiu o desafio
4. Comentar no blog de quem desafiamos
5. Publicar as regras


Ponto Um:

1- Ser mãe de uma família grande, com pelo menos dois filhos adoptados.
2- Estudar no Seminário e trabalhar em missões mundiais.
3- Conseguir construir o meu projecto e vê-lo perdurar.
4- Ser capaz de conciliar os três sonhos anteriores, não vai ser pêra doce.
5- Poder viver uns anos de mochila às costas, com tudo o que isso implica.
6- Ter uma casa perto da praia, de preferência rústica.
7- Tirar um curso de fotografia.
8- Manter-me eu, infantil e desligada, definitivamente sonhadora, apesar dos muitos esforços exteriores no sentido contrário.

(os meus sonhos são de palavras pequenas)

Ponto Três:

- Carlix
- Cátia M
- Ervilha
- Fagottina
- Morais
- Nádia
- Wood
- (alguém que se queira incluir nesta lista?)

O ponto quatro fica para eu cumprir (:

Um beijinho*

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Chiado...

... meu palco de deambulações. Hoje fizeste falta.
(tirei-a num intervalo de três horas)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Música, como viver sem ela? (12)




Mais uma vez, apresentada pelo amigo que só envia óptimas músicas. Apesar de já achar o Bobby McFerrin um artista fabuloso.

Hoje aprecia-se Blackbird. Um beijinho*

Frente & Verso (Colecção Visão) (2)

Não ouvi na rádio. Nem li num jornal. Tampouco vi a publicidade que nos salta dos cartazes na rua e do ecrã da televisão, e nos inunda os olhos.

Descobri assim: vinha do metro para a plataforma em que o comboio costuma parar, na estação que não é a minha habitual. Soube-me bem receber o sol que se punha apressadamente e admirar as sombras que as pessoas apressadas deixavam para trás de mais um dia. Faltavam catorze minutos e atrevi-me a repousar as pernas do passeio lisboeta dessa tarde. Ao sentar-me, dei de caras com um marcador de ar envelhecido (ou meio sujo) que me dizia que era já dia 12 que a Visão se lançava a vender livros apetecíveis por meio euro. Pelo ar do marcador, desconfiei da actualidade dele (é, ando distraída do mundo) e por isso confirmei no calendário da agenda. Sim, as datas coincidiam com todas as quintas-feiras, como apregoava o marcador esquecido por alguém ali no banco. E achei bonito, a maneira como as coisas acontecem; como as coisas que muito preso (entre elas, prosa e poesia) me encontram atrapalhadamente por apenas meio euro. Resolvi apropriar-me do esquecido marcador e “perdê-lo” no comboio que entretanto chegou.
Pode ser que algum outro distraído do mundo o encontre e o ache bonito, como eu.

Frente & Verso (Colecção Visão)

“Por exemplo: durante a missa, na capela, em Alba, Cláudia levantava os olhos para Xavier e era então que ele sentia uma espécie de milagre. O resto não contava. Nem o padre, nem o sanctus, sanctus, sanctus, nem o latim da missa que sobre ele exercia um fascínio misterioso. Nem sequer o Cristo no altar. A campainha do sacristão só tocava dentro de Xavier quando Cláudia erguia os olhos do missal. E só então havia no ar um cheiro a incenso. Era uma graça. Às tantas pensou que talvez fosse pecado. E contou ao padre. Mas ele disse: Agradece a Deus.”

Manuel Alegre, A Terceira Rosa


Eu suponho que não seja muito normal gostar muito muito muito de um livro à segunda página, mas também... é unânime que eu sou um bocado estranha.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Já diziam a Ana Carolina e o Seu Jorge...

Mas restou a saudade
É , pra ficar
Ai, eu encarei de frente
Ai, eu encarei de frente, menina
Se eu ficar na saudade
E deixar
Saudade engole a gente
Saudade engole a gente, menina




Acampamento Baptista, Crianças 2008

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Gosto (mesmo muito) de teatro, logo divulgo! (2)



Muito se escreveu sobre a adolescência. É caso para dizer, muita tinta lacrimejada jorrou sobre inúmeras folhas para registar ambíguos estados de alma, tão característicos desta idade. Muito se tropeçou em clichés válidos, tipicamente comuns, marcas sólidas das épocas pelas quais todas as pessoas, embora umas mais que outras, teimam em passar.

Porém, poucos foram aqueles que se atreveram, como Moisés Mato, a usar as palavras simples para descrever, de dentro para fora, o que vai num corpo adolescente. E ainda existiram menos visionários, como Manuel João, que orientaram o talento e genialidade de um elenco experientemente jovem, e montaram um texto de incomplexas palavras num grande espectáculo.

“Deixa-me em paz!” é, assim, fruto das linhas leves de um escritor/cenógrafo que ousou descomplicar a mais complexa fase da existência humana, aquela em que se almeja o equilíbrio entre o adulto que ainda não se é e a criança que se quer deixar de ser. “Deixa-me em paz!” é, de facto, um trabalho embebido numa sensibilidade ímpar, que não tem medo de se arriscar extravasando o que se mantém contido em tantos peitos dessa puberdade.

Um espectáculo de uma agressividade imprevisível, porque não há modo mais marcante de retratar idades cruciais, temperado por actuações fortes e cozinhado em grupo, que nos conduz a outro nível. Ainda que desniveladamente adolescente, sem dúvida, de teatralidade crescentemente impressionante.


FICHA TÉCNICA

Encenação: Manuel João
Interpretação: Inês Possante,
Pedro Gonçalves,
Nádia Mota,
Sara Freitas,
Rita Miranda e
Pedro Cortes
Dramaturgia: Manuel João
Figurinos: Carla Candeias
Grafismo: Pedro Cortes
Luz: Manuel João e
Equipa Técnica do Auditório Fernando Lopes Graça
Som: Manuel João
Fotografia: Andreia Barreiro
Cenografia: Colectivo
Teatro & Teatro
Montagem de som: Luís Batista
Produção: "O Mundo do Espectáculo”


Dia 21 de Fevereiro às 21.30h
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES GRAÇA
FÓRUM ROMEU CORREIA
ALMADA

5€ Bilhete normal
3,50€ Bilhete jovem e senior

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Já dizia a Sarah Kelly...

No wonder i fell like i don't fit in here
No i'm not home yet
Thank God i'm not home yet


Just not home .

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"No wonder we feel like we don't really belong here...

Gosto de caminhar e olhar o céu. Em 99% das alturas sinto-me tentada a parar no meio do passeio e contemplar o universo, apenas. Mas se já me tomam por louca por andar de olhos na lua, literalmente, quanto mais se estagnasse o passo e permanecesse alucinadamente impávida a observar a criação Dele… A verdade é que é impossível não fixar esse imenso céu, não calcorrear as ruas calmas pouco depois da hora do jantar só para olhar as inúmeras e imensas estrelas conscientemente dispersas por um infinito tremendamente eterno.
Sentir o vento frio soprar o cabelo em muitas direcções diferentes, aconchegar um lenço ao pescoço e experimentar o odor que a pele lhe passou, levantar não só os olhos, mas a cabeça inteira, para me deixar absorver por esse imenso céu, esse imenso eterno, essa imensa e fabulosa criação, tão transcendentemente intemporal. Nesses passeios destituídos de gente e de correrias, de fúrias e medos, destituídos de crises e clichés, destituídos de inseguranças e máscaras que a sociedade fabrica; nesses passeios nocturnos há luz e luz em abundância.
Porque perto do Rei tudo é mínimo. Tudo o que é terreno esfuma-se, dissolve-se num pó quase imaterial. Perto do Santo é tudo tão ineficaz. Nada resulta como as Suas soluções, nada conhece como o Seu olhar, nada ama como o Seu coração. Perto do Pai a relatividade é a mais óbvia das respostas, não há quem se compare à Sua magnificência.
E estar assim, perto, muito perto, como quando me sinto engolida pelo universo inteiro, com as suas estrelas a anos-luz de distância e as suas luas e os seus remotos planetas, é uma bênção e honra e privilégio de tal maneira grande que estas palavras todas são míseras migalhas de expressão, permanecendo muito aquém do que realmente experimento. Sim, acho que me vou deixar estagnar a meio do próximo passeio e permanecer em contemplação pura; só porque gosto muito de me sentir pequenina perto de tal obra, só porque me apraz mergulhar nesse imenso céu, apenas porque tal paz é imperativa.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Já dizia o Pedro(*)

(*) citando a matéria de Comportamento Organizacional:

"Os objectivos são energizantes!"

Eu bem tentei resistir-lhes este 2009, mas não passei do segundo mês. Fiz a lista, anexei-lhe um post it sugestivo e, para minha surpresa, expu-la. (É sempre bom expor objectivos, é partilhar a responsabilidade de não me esquecer deles). Assim sendo, considero-me bastante energizada. Espero que se reflicta no exame de amanhã, o último, e nos projectos futuros.

Selma, não me esqueci do desafio, mas os sonhos dão sempre muito em que pensar; e quero responder bem a esse desafio (:

Um beijinho*