“Por exemplo: durante a missa, na capela, em Alba, Cláudia levantava os olhos para Xavier e era então que ele sentia uma espécie de milagre. O resto não contava. Nem o padre, nem o sanctus, sanctus, sanctus, nem o latim da missa que sobre ele exercia um fascínio misterioso. Nem sequer o Cristo no altar. A campainha do sacristão só tocava dentro de Xavier quando Cláudia erguia os olhos do missal. E só então havia no ar um cheiro a incenso. Era uma graça. Às tantas pensou que talvez fosse pecado. E contou ao padre. Mas ele disse: Agradece a Deus.”
Manuel Alegre, A Terceira Rosa
Eu suponho que não seja muito normal gostar muito muito muito de um livro à segunda página, mas também... é unânime que eu sou um bocado estranha.
2 comentários:
Primeiro, deixa de pôr as letras a 1milimetro que isso faz mal à vista, sim? :P
LOL como não apreciadora de poesias e afins estéticos da escrita, desejo-te uma optima leitura. Não se é esse o livro, mas existe um agora que tem poesia de um lado e afins do outro... LOL
A Terceira Rosa caíu-me nas mãos por causa de Contrato de Leitura a português. Só o larguei quando lhe vi o fim.
Gostei imenso, mas eu sou só uma romântica incurável. Boas leituras queridas *
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