terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ella canta:

“I want something to live for”

(é engraçado…) É o que toda a gente quer. Toda a gente quer algo pelo qual viver. E fazem por dizê-lo, fazem por fazê-lo saber.

Há uns (quantos, muitos) que acham que descobrem. Escrevem livros sobre isso, escrevem músicas. Dizem coisas que parecem insuflar o ser, uma lufada de inspiração. São citados, são pensados como acertados. Dizem que sim, que é isto a vida, que é este o motivo pelo qual vale a pena existir. O estatuto, os cifrões, os monopólios, o poder, o reconhecimento, a bondade, a diferença. O divertimento, o sucesso, o isto e o aquilo, a experiência, a maturidade, a transcendência da alma… a assertividade, a coerência, a teoria da batata e do feijão verde. A China e o Japão (como eu sempre digo), só porque sim.

Porque eu mando, porque eu sei, porque eu decidi assim; porque eu escolhi, porque possivelmente tudo é relativo (e não necessariamente por esta ordem).

(suspiro)

Será que ainda não perceberam?


(Rabi, eu sinto um enésimo da Tua decepção)

Sem comentários: