sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Presentear.

As voltas dadas dentro da cabeça são inúmeras: o quê? De que forma? Com que palavras? Passam-se horas quase infinitas neste deambular de pensamentos, sendo isto propício ao descontrolo, uma vez que as melhores ideias só surgem quando me recosto no leito para dormir. De tanto magicar, o coração agita-se mais do que devia e só uma coisa subsiste: a tremenda vontade de pular da cama e colocar tudo em prática, já!

Inusitadamente, a pergunta instala-se: para quê tudo isto? Há uma obrigação subjacente ao dia? Há um complexo de culpa que me impele ao gasto dos tostões? Será, por sua vez, uma necessidade de reciprocidade como tantas vezes estudei? (não fossem isto retóricas e teriam uma resposta assertivamente negativa.)

Isto tudo passará, é um facto; mas só depois de nós passarmos também. Enquanto vivermos neste corpo, o júbilo da celebração tomará conta do nosso pensamento, e a premência de presentear terá o seu fundamento nisso mesmo: no gozo que é lembrar que, além de caminharmos lado a lado, caminhamos com Jesus à frente, que é a única caminhada que vale a pena.

(Minha querida Meg, parabéns. De todo o coração )

1 comentário:

Rebeca Pascoal disse...

ó minha querida, obrigado!