quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sono

Assim que crescer escreverei uma ode ao sono, esse bendito estado de placidez, de reposição de energias, de abandono temporário do mundo consciente. Sim, uma ode ao sono terá de estar, indubitavelmente, entre os meus escritos, privados ou públicos, dado que ele precisa de saber o quanto eu o preso, como gosto de lhe fazer a vontade, como o meu cérebro fica mais quente e mais lento quando a ele não me entrego, como o meu dia é (só) um bocadinho (de nada) mais triste se tenho de o carregar para trás e para diante.

Oh, meu querido sono! Para quando o nosso rendez-vous, sem quaisquer ansiedades ou preocupações; só nós? Perdoa-me, não conversemos agora que tenho muito que fazer.

Durmo depois.

Sem comentários: