domingo, 30 de março de 2008

Os dedos estão letargicamente pousados sobre o teclado, as pernas, a barriga, a cabeça, latejam indolente e ininterruptamente. Enquanto o senhor Rui Veloso me sussurra as condicionantes de ser um cavaleiro andante, revivo o ontem e o anteontem, porque me sabe bem recordar incessantemente todas as bênçãos, e não me poder esquecer delas.

(momento de contemplação plena)

Quem me dera que toda a gente pudesse ser deveras feliz, como eu. Feliz até ao tutano, por tudo o que tenho e recebo, mesmo sem merecer nada.

(outro momento de completa contemplação)

Não é ?



P.S. Os louros da fotografia são desta Leguminosa.

2 comentários:

Anónimo disse...

Chamem-me parvo, quiça, mas não acredito na felicidade enquanto estado de espírito permanente. Somos felizes, sim, mas apenas em certos momentos da nossa vida. Existem outros em que a tristeza nos apavora, claro.

De resto somos apáticos.



(mas gostei)

Anónimo disse...

Marlo se calhar não lerás o que aqui vou escrever.Mas em tempos fui como tu, acreditava nisso mesmo, na felicidade enquanto um estado temporário.Contudo deixa-me que te diga a felicidade é sim permenente. O problema é que há pessoas que não conseguem ver isso ou não querem isso. Depois de um dia em que tudo correu mal e estares feliz, seres feliz não é de facto para todos, mas é possivel. Quando estiveres triste em vez de olhares para o teu umbigo pensa nas coisas boas que tens e que outros não podem ter. E depois verás se a felicidade não é permanente.
Quanto a ti Amora, ao teu texto gostei muito.A forma como te expressas , tenho vindo a reparar, não torna explicito o que queres dizer.Como se fosse só para alguns. Mas tens um pequeno erro no teu texto inserto(o correcto é incerto), estavas cansada?

Um beijo
Adoro-te muito