Subitamente, é tudo coração. É tudo bombeamento sanguíneo, é tudo ritmo acelerado, tudo são faces afogueadas pelas lembranças assertivas, é tudo este estar incessantemente inquietante. De repente, o que antes era calmaria agora é tempestade, o que era certeza agora é novidade e a questão pertinente “porque não” é dúvida mais que constante.
E, inusitadamente, um mal-estar que afinal é nervoso instala-se no peito, munido de armas e bagagens, pronto para ficar. Era suposto sentir êxtase, sentir vida em mim, sentir um qualquer preenchimento que nem sei definir. Mas não. Sinto apenas o pânico de existir quem seja capaz de me destituir de uma boa parte de mim: do meu domínio, da minha (pseudo) segurança.
Nunca gostei, e continuo a não gostar, de me encontrar exposta. E não há posição mais vulnerável que esta em que me encontro. Aquela em que o que sinto toma contornos e o que tu sentes é uma nuvem muito, muito indistinta.
E, inusitadamente, um mal-estar que afinal é nervoso instala-se no peito, munido de armas e bagagens, pronto para ficar. Era suposto sentir êxtase, sentir vida em mim, sentir um qualquer preenchimento que nem sei definir. Mas não. Sinto apenas o pânico de existir quem seja capaz de me destituir de uma boa parte de mim: do meu domínio, da minha (pseudo) segurança.
Nunca gostei, e continuo a não gostar, de me encontrar exposta. E não há posição mais vulnerável que esta em que me encontro. Aquela em que o que sinto toma contornos e o que tu sentes é uma nuvem muito, muito indistinta.
2 comentários:
"-Sabes quando se está muito triste, gosta-se do pôr do sol..."
Principezinho
Eu adorei o que você escreveu achei muito bonito
***********good******bye*********
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