terça-feira, 1 de setembro de 2009

Igreja



Casa de pardais bonitos, de formigas grandes
e casa de tajine.
Segura casa de paz.
Casa de campainha passarinho
e casa de futebol.
Casa de sustento, de alimento.
Casa de amor.

Templo de descanso,
de sombra, de brisa.
Templo de riso aberto
e templo de crianças.
Templo de som, de música;
de muitos e muitos idiomas.

Rios de água e de ‘cuca’ correm ali,
é casa e templo de repasto.
Templo de cumplicidades mil,
e de eternidades.

E a alma que outrora não tinha morada inscrita, encontrou nesse lar a sua.










P.S. Tirei aquela fotografia enquanto os irmãos dormiam.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que bonito :')

Anónimo disse...

Lembro-me desse momento. Aguardavamos a partida. Quase todos escolheram dormir, menos tu. Querias saborear ainda uns ultimos instantes. Bonita fotografia e bom poema. Afinal temos poeta! =)