domingo, 30 de novembro de 2014

Oséias 11 é muita areia para a minha camioneta

"Como te deixaria, ó Efraim? 
Como te entregaria, ó Israel? 
Como te faria como Admá? 
Te poria como Zeboim? 
Está comovido em mim o meu coração, as minhas compaixões à uma se acendem.

Não executarei o furor da minha ira;
não voltarei para destruir a Efraim, 
porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; 
eu não entrarei na cidade."

Oséias 11:8-9

Todos quanto estudaram este texto são unânimes em afirmar que ele é um dos meus belos poemas da Bíblia hebraica. Estas quatro perguntas e quatro respostas encerram verdades poderosas capazes de mexer com o mais indiferente dos corações. O Deus justo e bom, três vezes santo e consistentemente  traído pelas Suas criaturas só tinha um remédio: exercer o juízo devido. Porém, com quatro retóricas Ele explica, de coração dilacerado (como se de um terramoto se tratasse), que não é capaz. Deus escolhe, pela enésima vez, não desistir do Seu povo querido e infiel, e não tratar a adúltera menina dos Seus olhos como os Seus inimigos. "Eu sou Deus e não homem", diz o Senhor.

Oséias 11 tem sido muito usado por Deus para desafiar a minha compreensão limitada da dimensão do Seu amor por nós, por mim. Eu só merecia que Ele me deixasse e entregasse aos meus caprichos, e no entanto Ele deu-me uma nova vida, uma nova natureza, santa como a Dele. Eu sou consistente nas falhas, e Ele é o exacto inverso - sempre misericordioso, gracioso, fiel.


"Onde encontrarei amor igual, que tal preço por minha vida tenha pago?
Como o Senhor Jesus ninguém me amou. Sublime é o amor de Jesus.

Quem é como Jesus, santo e sincero; verdadeiro, puro e abnegado? 
Resplendor de glória inigualado, sublime é o amor de Jesus.

A quem, a quem, a quem, a quem compararei Jesus e a Sua justiça?
E se somasse todas as delícias, não encontraria como Ele".



Este amor não me cabe na cabeça. 

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