segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Paz, noite e dia

Ontem foi o segundo domingo do Advento e, como manda a tradição, acendemos a vela da Paz. O Príncipe da Paz vem a caminho, e espera-mo-Lo com expectativa. Ao mesmo tempo, a ansiedade provocada pelos afazeres galopa incessantemente e compete pela morada do meu coração. É uma batalha constante, uma guerra agreste que se carrega no peito, mascarada com demasiada facilidade...

Sempre que é difícil pensar com clareza e andar serena, esta música faz-me descer à terra, respirar fundo, reconhecer que Deus está aqui. Ele é Senhor, não eu. Esta versão, sem palavras, é particularmente bonita, e ajuda-me a meditar neste presente infinitamente imerecido.


Emanuel.

O Deus dos Céus e Terra despojou-Se de tudo o que Lhe pertence e tabernaculou entre nós, só por amor, só para nos remir, só para nos restaurar.

Príncipe da Paz, cessa esta guerra travada contra a ansiedade.
Resgata-me da minha insanidade e faz-me meditar nas Tuas promessas, verdadeiras e fiéis.

"Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (João 14:27).

Quero esta Paz, Senhor, não só quando penso na noite em que nasceste, mas sempre.

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