Um dia destes resolvo soltar estas amarras que constantemente me imponho e parto, pura e simplesmente. Deixo para trás as ínfimas questões que faço brotar do chão e chamo de problemas, ignoro as dores que tenho à minha responsabilidade, largo as convenções e necessidades e vou, e voo.
Um dia destes, quando os impossíveis imateriais se transformarem em verdades concretizáveis, quando os astros se ordenarem e o tempo for o certo, perco o pé no areal e levito ao sabor do vento por entre marés inconcebíveis, deixo-me levar. Chegará o dia em que a sanidade fica em casa e o bom senso imperará apenas em questões extremistas, mortíferas.
É, num destes dias largo-me nas garras da sede de conhecer mais, de descobrir o lado inóspito e o lado aprazível das aventuras, sem cautelas nem providências, sem questões. Primeiro estou e depois já não. Ponho-me a caminho de uma terra nova e prometida, que se instalou dentro de mim e se quer materializar no mundo de fora. Sem olhar para trás, sem me esfumar em sal, sem recear.
Um dia destes, quando os impossíveis imateriais se transformarem em verdades concretizáveis, quando os astros se ordenarem e o tempo for o certo, perco o pé no areal e levito ao sabor do vento por entre marés inconcebíveis, deixo-me levar. Chegará o dia em que a sanidade fica em casa e o bom senso imperará apenas em questões extremistas, mortíferas.
É, num destes dias largo-me nas garras da sede de conhecer mais, de descobrir o lado inóspito e o lado aprazível das aventuras, sem cautelas nem providências, sem questões. Primeiro estou e depois já não. Ponho-me a caminho de uma terra nova e prometida, que se instalou dentro de mim e se quer materializar no mundo de fora. Sem olhar para trás, sem me esfumar em sal, sem recear.
“Qualquer dia desses…”
P.S. Tirei a fotografia hoje, na relva apetecível que está ao lado da cantina.
1 comentário:
QUAL DIA? (já não acredito no "tempo certo" - há sempre alguma coisa de errado nele até encontrares o que queres que esteja certo - até o inventares).
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