quarta-feira, 15 de abril de 2009

Esta madrugada escrevi assim (5)


Há coisas que nunca mudam. Por exemplo, o teu timbre adocicado pela preocupação que as minhas maleitas levantam. E o riso que deixas surgir no intervalo das piadas que partilhamos. E o descaramento da tua reles e dissimulada sedução… o nome que não deixa de ser chamado, a carícia que a voz discreta e grave embala.

Assustadoramente imutável
.






P.S. Tirei a fotografia num agradável e chuvoso passeio por uma recôndita e desconhecida Lisboa.