Há coisas que nunca mudam. Por exemplo, o teu timbre adocicado pela preocupação que as minhas maleitas levantam. E o riso que deixas surgir no intervalo das piadas que partilhamos. E o descaramento da tua reles e dissimulada sedução… o nome que não deixa de ser chamado, a carícia que a voz discreta e grave embala.
Assustadoramente imutável.
P.S. Tirei a fotografia num agradável e chuvoso passeio por uma recôndita e desconhecida Lisboa.