Quando algo bom acontece, inusitado ou esperado, pequeno ou grande, a minha mãe levanta os olhos e as mãos para o céu e, sorrindo, diz: “graças!”. Apercebo-me agora que é uma expressão pela qual estou apaixonada e da qual me aproprio sem notar, pois sempre que algo de agradável, bom, surpreendente acontece, na minha mente eu vejo-a, dando “graças!”. Ainda não consigo, porém, lembrar-me deste suspiro de gratidão nos momentos que me não são favoráveis. Durante as frustrações, as derrotas, o cansaço, a preguiça, só esbracejo, só resmungo. Mas não me foi dito: “em tudo dai graças”?…
Que seja assim mesmo:
Pelas coisas ruins que eu não gosto nada, “graças!”, de sorriso nos lábios, e olhos para o alto. “Graças!” pelo crescimento exponencial que elas trazem. Pelas surpresas que se encontram nesses vales sombrios e pelo raio de luz que nunca se apaga, “graças!”.
Ora, se é em tudo, é em tudo. (bela conclusão).
1 comentário:
"Graças" a Deus por me ter dado a oportunidade de te conhecer :)
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