quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Natal

Aproxima-se a passos largos a celebração do nascimento de Jesus, e esta é uma festa que me arrepia. Podia celebrar este aniversário o ano inteiro sem me importar, com ou sem frio, com ou sem neve. Agora que atento na frase anterior compreendo que é mesmo isso que faço, cantando as suas características canções constantemente, agradecendo-Lhe em oração a Sua existência e a maneira brilhante como escolheu conversar directamente com a Humanidade.

Este é, portanto, o momento em que os arrepios atingem o seu auge. Cristo, o Salvador, nasceu. As estrelas não se cansam de o anunciar, os anjos são responsáveis por entregar a Boa-Nova e o curso da História do Homem muda para eternamente. O próprio Deus fez-se bebé e ei-Lo, tão perfeito e próximo que qualquer um se Lhe pode dirigir, pois Ele veio para abraçar a totalidade do Mundo.

E essa noite santa, silenciosa, plácida, terna e avassaladora, invade-me e amaina-me. Cessam as inquietações, as fúrias, as trivialidades que arreliam, “as coisas de baixo”; é tempo de contemplar o que do Alto veio, e ficou.

Obrigada.

Obrigada.

Obrigada.

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