sábado, 27 de setembro de 2014

1 Ano de Canadá

Uma pergunta pode mudar uma vida. As perguntas potenciam reviravoltas tremendas, encerram em si mesmas uma abertura de infindáveis possibilidades. Todos os dias sou confrontada com perguntas, provenientes de diversas fontes. Todos os dias as pequeninas decisões aparengtemente insignificantes empurram-me numa determinada direcção, embora nesses momentos "banais" eu não esteja tão atenta a esse facto. 

Não é todos os dias que sou confrontada com grandes questões; mas recordo-me bem dos dias em que respondi a perguntas gigantes, e recordo-me bem de ver o mundo a girar tremendamente conforme as respostas.

Como aquele dia em que me foi perguntado se reconhecia que precisava do perdão de Jesus.
Ou aquele dia em que, numa sala a média-luz, Actos 1:8 exigia obediência.
Ou ainda, aquele dia em que uma família decidiu abdicar da sua privacidade, estabilidade financeira e conforto em função de mim, por amor a Cristo, e me perguntou se queria experimentar viver do outro lado do Atlântico.

Sim, não me esqueço dos destalhes, dos olhos, dos sonhos e das dores. Não me esqueço do amor de quem me deixou (e deixa) partir e do amor de quem me recebeu (e recebe). As fotografias ali em cima são separadas por um ano, e são díspares como eu sou daquela que ali sorri. Em comum, três coisas: o propósito (de estar melhor equipada para o Seu serviço), o facto de não saber rigorosamente nada do futuro, e a provisão fiel do Senhor, traduzida no amor sacrificial de cinco pessoas: Paulo, Rute, Rebeca, Salomé e Priscila.

Ó Jesus, obrigada por este ano. Obrigada por tudo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um abraço à familia pascoal.

Lídia MÃE DA ANGELA